terça-feira, 20 de julho de 2010

RFID – Radio Frequency Identification

Resumo: O presente trabalho busca apresentar alguns conceitos e informações sobre o uso, mostrando as vantagens e as desvantagens da adoção das etiquetas RFID’s (Radio Frequency Identification) na cadeia produtiva. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica através de artigos disponíveis na rede mundial de computadores.
Palavras chave: RFID’s (Radio Frequency Identification), Sistema de gerenciamento sem contato.

1 Introdução
Com a necessidade das corporações atenderem seus clientes de forma rápida e segura e em alguns casos com redução de custos, é necessário a adoção de novas técnicas, no caso em especial deste trabalho, de identificação por etiquetas RFID´s. Este sistema baseia-se essencialmente nesta tecnologia de identificações sem contato através da aplicação de etiquetas e leitores na forma de antenas que captam o sinal emitido, identificando totalmente o objeto onde a mesma esta afixada, com as informações previamente gravadas na mesma.
Esse artigo tem como objetivo apresentar o que são as etiquetas RFID’s, seu funcionamento, bem como suas vantagens e desvantagens do seu uso.

2 Revisão de Literatura

A identificação por rádio freqüência RFID’s (Radio Frequency Identification), e o nome empregado para as tecnologias que utilizam ondas de rádio de acordo com Azevedo e outros citando Jones at. al. (2005) o que identifica a distancia objetos, posições ou pessoas através de respostas eletromagnéticas baseado em Azevedo e outros citando So e Liu (2006).
Segundo Loes (2006) o RFID é a sigla para Radio Frequency Identification, ou Identificação por Radiofreqüência trata-se de uma tecnologia em ascensão que foi desenvolvida pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, e que utiliza ondas eletromagnéticas para acessar dados armazenados em um microchip. A solução é descendente da tecnologia dos transponders que foram utilizados pelos ingleses na 2ª Guerra Mundial. O transponder ainda é usado e funciona recebendo e transmitindo sinais quando uma “pergunta”, em forma de pulso eletrônico, é feita.
Para o uso de um sistema RFID completo são necessários as etiquetas, as antenas leitoras que utilizam um link de link de rádio freqüência e de um controlador que faz a interface com o computador Gurgel (2004).
De acordo com Porto (2005) para o funcionamento da tecnologia RFID é necessário um Transceiver que transmite uma onda de radiofreqüência, através de uma antena, para um transponder, ou mais conhecido por "TAG". O tag absorve a onda de RF e responde com algum dado. Ao transceptor é conectado um sistema computacional que gerencia as informações do sistema RFID. Estes sistemas tornam-se aptos a localizar em tempo real os estoques e mercadorias, as informações de preço, o prazo de validade, o lote, enfim, uma grande variedade de informações que diminuem o tempo de processamento dos dados dos produtos quando comparados com outras formas de recolhimento de informação como, por exemplo, o código de barras, ou similares.
O funcionamento detalhado deste conjunto segundo Azevedo (2005) se inicia com o sinal da antena que ativa o Tag, através de um sinal de rádio, para enviar/trocar informações. O leitor emite freqüências de rádio que são dispersas em diversos sentidos no espaço, desde alguns centímetros até alguns metros, dependendo da saída e da freqüência de rádio utilizada.
Ainda segundo Azevedo (2005) por apresentar essa característica (radiofreqüência), o equipamento pode ler através de diversos materiais como papel, cimento, plástico, madeira, vidro, etc. Quando o Tag passa pela área de cobertura da antena, o campo magnético é detectado pelo leitor, que decodifica os dados codificados no Tag, passando-os para um computador realizar o processamento.
Segundo Porto (2005) encontra-se uma grande variedade de tipos de etiquetas disponíveis no mercado, que são utilizadas nas mais diferentes aplicações. As etiquetas são classificadas de diversas maneiras: etiquetas passivas, etiquetas ativas alimentadas por baterias, alem da variedade de freqüências empregadas, podem possuir a antena impressa, a forma da antena pode ser helicoidal, encontra-se em forma plana autocolante (etiquetas) ou encapsulados no formato e tamanho de um grão de arroz, etc. Mesmo com esta considerável diversidade, o princípio de funcionamento é muito similar entre eles.

3 Vantagens do uso das Etiquetas RFID

Como toda tecnologia inovadora o sistema que emprega as etiquetas RFID segundo Bernardo (2004) possuem inúmeras vantagens, dentre as quais se podem destacar:
• a capacidade de armazenamento, leitura e envio dos dados para etiquetas ativas;
• a detecção sem necessidade da proximidade da leitora para o reconhecimento dos dados;
• a durabilidade das etiquetas com possibilidade de reutilização;
• a redução de estoque;
• a contagem instantânea de estoque, facilitando os sistemas empresariais de inventário;
• a precisão nas informações de armazenamento e velocidade na expedição;
• a localização dos itens ainda em processos de busca;
• a melhoria no reabastecimento com eliminação de itens faltantes e aqueles com validade vencida;
• a prevenção de roubos e falsificação de mercadorias;
• a coleta de dados animais ainda no campo;
• o processamento de informações nos abatedouros;
• a otimização do processo de gestão portuária, permitindo às companhias operarem muito próximo da capacidade nominal dos portos.

4 Desvantagens do uso das Etiquetas RFID

No entanto mesmo esta tecnologia sendo inovadora em muitos aspectos segundo Sabrá (2009) a mesma pode apresenta algumas desvantagens, dentre estas se podem destacar:
• O custo elevado da tecnologia RFID em relação aos sistemas de código de barras. Atualmente, uma etiqueta inteligente custa nos EUA cerca de 25 centavos de dólar, na compra de um milhão de chips. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Automação, esse custo sobe para 80 centavos até 1 dólar a unidade;
• O preço final dos produtos, pois a tecnologia não se limita apenas ao microchip anexado ao produto. Por trás da estrutura estão antenas, leitoras, ferramentas de filtragem das informações e sistemas de comunicação;
• O uso em materiais metálicos e condutivos pode afetar o alcance de transmissão das antenas. Como a operação é baseada em campos magnéticos, o metal pode interferir negativamente no desempenho.
• A padronização das freqüências utilizadas para que os produtos possam ser lidos por toda a indústria, de maneira uniforme.
• A invasão da privacidade dos consumidores por causa da monitoração das etiquetas coladas nos produtos. Para esses casos existem técnicas, de custo ainda elevado, que bloqueiam a funcionalidade do RFID automaticamente quando o consumidor sai fisicamente de uma loja.

5 Conclusão

De acordo com os dados apresentados neste artigo o uso desta tecnologia na cadeia produtiva facilitará a transmissão de dados, tornando ágil e facilitando o controle tanto do sistema produtivo quanto do sistema de distribuição e vendas.
A forma ágil com que os dados alimentam o sistema e o incremento na velocidade de processamento dos dados permite a organização conhecer de forma diferenciada seus produtos, o que garante um diagnostico exato, em cada fase da cadeia produtiva, eliminando os riscos de falha prevendo os eventuais erros que podem ocorrer no âmbito organizacional, ou seja, maior lucratividade, menor perda de tempo e mais geração de renda.
Há ainda um longo caminho para ser percorrido, pois a tecnologia de Identificação por Radiofreqüência não é somente uma questão tecnológica, mas também uma questão de padronização mundial, pois toda a cadeia produtiva e comercial deve estar sintonizada na mesma freqüência o que propicia o reconhecimento por todos os mercados comuns. Porém muito além da cadeia produtiva outra grande quebra de paradigma que devera ser ultrapassada para o efetivo uso desta tecnologia é a invasão da privacidade do cidadão comum, pois o mau uso desta poderá revelar a todos os interessados os hábitos de consumo, comportamento, localização, enfim uma gama ínfima de informações que ate então eram ou podiam ser consideradas informações confidenciais.

6- Referências

AZEVEDO, Suzana e outros. O impacte da identificação por rádio freqüência (RFID) no desempenho das empresas: uma proposta de modelo de avaliação. Disponível em: http://dialnet.unirioja.es/servlet/fichero_articulo?codigo=2234459. Acesso em 26 de junho de 2010.

BERNARDO, Cláudio G. A tecnologia RFID e os benefícios da etiqueta inteligente para os negócios. Disponível em: http://www.unibero.edu.br/download/revistaeletronica/Set04_Artigos/A%20Tecnologia%20RFID%20-%20BSI.pdf Acesso em 27 de junho de 2010.

GURGEL, Floriano do A. Identificação por rádio freqüência. Disponível em: http://www.poliag.com.br. Acesso em 27 de junho de 2010.

LOES, João. O RFID vai etiquetar o mundo. Disponível em: http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/secoes/blog_rfid/rfid_jul_07.html. Acesso em 26 de junho de 2010.

PORTO, Thiago. Entendendo um pouco sobre RFID. Disponível em:http://imasters.uol.com.br/artigo/3731/entendendo_um_pouco_sobre_rfid. Acesso em 27 de junho de 2010.

SÁBRA, Bernardo. Desvantagens do uso da identificação por rádio frequência. Disponível:http://turma7e20092.bligoo.com/content/view/668334/DESVANTAGENS-DO-USO-DA-IDENTIFICA-O-POR-RADIO-FREQU-NCIA.html#content-top. Acesso em 4 de julho de 2010.

domingo, 28 de março de 2010

CRM - Customer Relashionship Management ou Gerenciamento das relações com o cliente

Novas ferramentas estão sendo desenvolvidas para auxiliar o controle da cadeia produtiva dentre elas podemos destacar o CRM - Customer Relashionship Management ou Gerenciamento das relações com o cliente, que tem o objetivo principal de, ao invés da orientação ser dada ao produto, a orientação, foco ou esforços são concentrados no manejo da relação empresa-cliente, porém não se pode confundir o CRM com o pós-vendas que se refere a um período de tempo relativamente curto onde se atende um cliente e um produto em especifico. O CRM é um sistema que coordena as relações com o cliente no longo prazo, sendo uma excelente técnica para as organizações que possuem um vasto portfólio de produtos aliado ao conhecimento de quem são seus clientes. Um exemplo clássico e o dos supermercados, e muitos sites da Internet a aplicam muito bem.

Porém, muitas empresas ainda não aplicam o sistema CRM, por falta de conhecimento desta ferramenta, e por muitas vezes não possuírem registros de seus clientes. O registro é necessário pois um banco de dados que possui informações relativas às características e histórico de compras é a base fundamental para seu funcionamento. Porém muitas empresas possuem o “Data Base Marketing", que pode ser utilizado para operacionalizar o CRM no sentido de, através desta base realizar análises que permitam um atendimento diferenciado aos seus clientes identificando necessidades e tendências de grupos de consumidores, facilitando a fidelidade, além de detectar quais são as características comuns entre os melhores clientes e concentrar os esforços em grupos que possuam estas características.

Todas as áreas das empresas têm envolvimento nas relações com o cliente, tendo que entender todo o processo interno recolhendo informações através do monitoramento continuo das ações, o que irá alimentar a base de dados do CRM, porém a área de maior influencia é sem duvida a área de vendas pois está diretamente envolvida com os clientes, visto que esta ferramenta obriga a empresa ter o cliente como o centro das suas decisões e comportamentos.

As vantagens na implantação do CRM são inúmeras porem dentre estas se pode destacar:

- Auxilia a empresa a melhorar as televendas, otimizando o acesso às informações sobre o cliente, padronizando o atendimento, e oferecendo produtos e serviços de formas personalizadas.

- Permitir o relacionamento one-to-one (individualizado) com os clientes, com o objetivo de melhorar sua satisfação e maximizar os lucros oferecendo o melhor serviço possível.

- Oferecer aos empregados as informações necessárias para conhecer seus clientes, entender suas necessidades e efetivamente desenvolver relacionamentos entre a empresa, sua base de clientes e outros parceiros.

- Possibilitar a empresa identificar e alavancar novas oportunidades de negócios.

Os pontos fracos ou desvantagens também devem ser considerados para a implantação deste sistema pois como se sabe as estratégias empresariais devem ser dirigidas para o cliente o que implica na modernização de processos na organização através da sua principal ferramenta, a informática porem sempre tendo em mente a relação custo beneficio.

A implantação do CRM - Customer Relashionship Management ou Gerenciamento das relações com o cliente, também é uma ferramenta muito importante para as organizações, pois através dela podem-se satisfazer as necessidades dos clientes ou ate mesmo superá-la, com isso obtém se lucros progressivos pois as empresas criam o sentimento em seus consumidores de serem as “únicas” no seu segmento e na maioria das vezes são lembradas quando novos produtos são lançados e o mercado esta se modificando.


Na elaboração deste texto foram utilizadas as seguintes fontes bibliográficas:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65132005000100009&lng=pt&nrm=iso

http://www.merkatus.com.br/08_dicionario/index.htm

http://stoa.usp.br/cristofoli/files/675/1763/Slides+-+CRM+-+2008+-+Parte+2.pdf

terça-feira, 9 de março de 2010

Sistemas integrados de gestão - SIG ou Enterprise Resource Planning – ERP

Os sistemas integrados de gestão podem ser definidos como uma ferramenta de tecnologia da informação criada para integrar todos os processos necessários para conduzir uma empresa de sucesso. Seu principal objetivo é planejar, controlar e fornecer suporte a todos os processos operacionais, produtivos, administrativos e comerciais utilizados no dia a dia das corporações. Então para atingir este objetivo é necessário que todas as transações realizadas na empresa devem ser obrigatoriamente registradas e armazenadas de forma centralizada, para que os dados extraídos do sistema possam transformar-se em informações rápidas, precisas e adequadas.

A partir da década de 90, o cenário mundial e as organizações começaram a sofrer mudanças cada vez mais drásticas e rápidas. Cada vez mais pessoas lidavam com um volume maior de informações, provenientes tanto do ambiente interno, quanto do externo das empresas.

Com o a advento da globalização, reduziu-se o protecionismo nos mercados comerciais mundiais o que ampliou a concorrência externa nas empresas, houve a necessidade de se buscar novos padrões de qualidade, novos patamares tanto para a redução de custos como para a margem de lucros.

Mais recentemente nasce um novo elemento neste cenário macroeconômico, no Brasil somente no ano de 1995 surgem às primeiras transações do e-business, que tornou possível novos canais de distribuição e comunicação para a cadeia de suprimentos, propiciaram a abertura de novos modelos de negócios com acesso a novos mercados, tudo isso levando as empresas a repensar suas práticas em Logística devido às mudanças no comportamento dos clientes (em todos os níveis da cadeia) no que tange a exigências de prazos, custos e personalização dos produtos.

Como já foi mencionado anteriormente um dos pré-requisitos para o funcionamento dos sistemas SIG ou ERP é a criação de um banco de dados da empresa com informações que interagem e se realimentam, estas informações possuem uma maior confiabilidade pois são monitorados e coletados instantaneamente gerando a interdependência dos dados. Pois as informações trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes. A empresa que já é um organismo vivo passa a interagir com maior rapidez online.

O banco de dados ainda torna possível e simplifica o acompanhamento de todo o processo de produção, venda e faturamento, a empresa tem mais subsídios para se planejar, diminuir gastos e repensar a cadeia de produção. Um bom exemplo de como o ERP revoluciona uma companhia é que com uma melhor administração da produção, um investimento, como uma nova infra-estrutura logística, pode ser repensado ou simplesmente abandonado. Neste caso, ao controlar e entender melhor todas as etapas que levam a um produto final, a companhia pode chegar ao ponto de produzir de forma mais inteligente, rápida e melhor, o que, em outras palavras, reduz o tempo que o produto fica parado no estoque.

Porém como todo sistema ainda o mesmo possui algumas desvantagens dentre as principais pode-se citar a alta dependência com o fornecedor do pacote do software, pois estes são desenvolvidos a partir de modelos-padrões de processos, sendo genéricos,tendo que a empresa compradora do sistema adequar-se os sistemas a este padrão, e o alto custo de implantação deste sistema e alguns casos o alto custo de manutenção.

De acordo com os fatos acima expostos a implantação dos Sistemas integrados de gestão - SIG ou Enterprise Resource Planning – ERP, é de fundamental importância para todas as empresas que estão competindo pelo mercado consumidor nos dias atuais, toda e qualquer mudança nos sistemas das empresas causam certa apreensão em seus usuários mas a partir da visualização dos benefícios que esta implantação traz todo e qualquer preconceito acaba.

Fontes utilizadas na elaboração deste artigo:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65132005000100009&lng=pt&nrm=iso

http://www.iepg.unifei.edu.br/edson/download/Arterp00.doc

http://www.ufpa.br/rcientifica/artigos_cientificos/ed_08/pdf/marcos_mendes3.pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/ERP

terça-feira, 2 de março de 2010

Primeiro post

Este é o primeiro post de um iniciante neste novo mundo, um passo em um mundo cheio das mais variadas informações, que confesso conheço pouco...
Bom como ainda não sei qual será o real conteúdo deste blog por hoje é só.